Dê o passo definitivo para entender um mapa astrológico através da astronomia – o estudo da posição e do movimento dos astros no céu.
Hoje em dia, há uma profusão de sites e aplicativos capazes de gerar um mapa astrológico em segundos.
E por isso mesmo, estudantes de astrologia e inclusive astrólogos profissionais mais jovens parecem ter negligenciado um conhecimento absolutamente indispensável: a astronomia.
Não poderia haver engano pior.
Sem conhecer as diferentes configurações celestes, qualquer interpretação que se faça do mapa astrológico está deslocada do seu verdadeiro referencial: o céu.
E por esse motivo, cada vez mais pessoas – inclusive astrólogos profissionais – passaram a me fazer perguntas que demonstram uma lacuna muito grande em sua formação.
A maioria dessas perguntas, senão todas elas, deixam evidente o desconhecimento acerca do movimento e das posições do céu real que o mapa astrológico representa.
E esse desconhecimento implica não só em confusões técnicas, mas também – e principalmente – em confusões interpretativas muito graves.
Abaixo, listo apenas algumas das perguntas que me chegaram nos últimos tempos e representam perfeitamente o que quero dizer:
“é verdade que pelo horário de nascimento é possível descobrir em que casa o sol se encontra?”
“o ascendente é onde o sol se levanta? Como assim?”
“por que as casas astrológicas têm tamanhos desiguais?”
“por que não há oposição, nem trígono, nem quadratura entre Sol e Vênus?”
“faz sentido acusar a astrologia de geocêntrica, desde que se descobriu que o sistema heliocêntrico é o válido?”
O mapa astrológico é um espelho do céu.
Por outras palavras, isso quer dizer que ele representa de maneira fiel a condição em que se encontra o céu em determinado momento e lugar.
E se isso é assim, a conclusão é simples:
O estudo da astronomia – ou, mais tecnicamente, da astrometria – é o grau zero para o estudo e a prática da astrologia.
Dentre outras coisas, o curso visa preencher a principal lacuna na formação dos estudantes e astrólogos de hoje em dia.
Por isso, tanto faz se você recém iniciou os seus estudos de astrologia ou, pelo contrário, já esteja avançado bastante neles.
Em qualquer desses casos, é muito provável que jamais tenha se detido no modo como essas configurações astrológicas são estabelecidas astronomicamente.
E para que essa formação negligenciada seja adquirida por completo, o curso contará com cinco pilares.
– o zodíaco com seus signos
– os planetas
– as casas
– as coordenadas terrestres
– as coordenadas celestes equatoriais e eclípticas
– as coordenadas celestes horizontais
– a construção das casas astrológicas e a visão do zodíaco em torno: a perspectiva do observador a partir de determinada superfície da Terra
– exercícios 1: o zodíaco visto em latitudes e estações do ano distintas
– exercícios 2: mapas astrológicos dos alunos construídos dentro do sistema horizontal
– sobre programas e sites astrológicos
– exercícios: reconhecendo a posição dos planetas nos signos e nas casas ao olhar para o céu de verdade
O curso já começou. Todas as aulas estão disponíveis para serem assistidas imediatamente, assim que você completar sua assinatura.
Além das aulas, ao assinar o curso você receberá acesso ao meu grupo de alunos no Whatsapp, onde ficarei à disposição para tirar suas dúvidas.
Para fazer entender a posição dos planetas nos signos e nas casas, farei dos tipos de exercícios ao longo do curso.
Em um primeiro momento, para mostrar como estava o céu em determinado momento e lugar, me utilizarei de um mapa padrão e hipotético.
Em um segundo momento, empregarei os mapas astrológicos dos alunos que desejarem conhecer os próprios mapas pela perspectiva astronômica.
Ambos esses exercícios já foram realizados e serão realizados novamente no futuro.
Claro que serve. Afinal, este é um conhecimento indispensável, que está na base de todas as interpretações astrológicas e sem o qual elas são sempre temerárias e incompletas.
O curso conta com 5 aulas ao todo, de 2 a 3 horas cada uma delas, ao longo das quais todo o cronograma será exposto.
Comecei meus estudos de astrologia como autodidata em 1985 e, paralelamente, fui consolidando minha formação em instituições diversas, como na Astroscientia em 1985, na Sociedade Brasileira de Astrocaracterologia em 1992 e em um curso de extensão ministrado na Unesp em 1994.
Desde então, lecionei no Instituto de Astrologia & Recursos Humanos em Curitiba, de 94 a 96; no Instituto Jade em São Paulo, de 98 a 2000 e na Escola Régulus em São Paulo, de 2007 a 2015.
Neste meio tempo, além de obter o grau de doutor em filosofia antiga pela UFRJ, desenvolvi o projeto Astrologia & Cinema: Uma Cosmovisão, onde procuro relacionar a obra de vários cineastas com determinados padrões astrológicos existentes em seus mapas, apresentado ao público geral por diversas vezes, tanto em sua forma integral quanto parcial: Espaço Cultural Lélia Abramo – SP (1998), Sesc Belenzinho – SP (2003), Cine Unibanco Porto Alegre (2004) e Centro Cultural da Justiça Federal – RJ (2010).
Participei também de diversos eventos e congressos da classe e escrevi para algumas revistas de Astrologia, como a Stars Talk (2002) e a Astrolábio (2018). Realizei palestras de Astrologia em instituições diversas, tais como Casa do Saber – SP (2004), Universidade Federal Fluminense (2009) e Biblioteca do Campo de São Bento em Niterói (2019).
Sou autor do quinto Caderno Brasileiro de Astrologia, editado pela escola Gaia – SP em 2005, intitulado Dicionário das Casas Astrológicas. Autor do capítulo A Astrocaracterologia e Cosmovisão Humana que integra o livro Segredos & Estilos: A Arte da Interpretação do Horóscopo, organizado por Valdenir Benedetti em 2008. E autor do capítulo Astrologia & Cinema, uma Cosmovisão, onde analiso o filme Ilha das Flores de Jorge Furtado, integrando o livro Astrologia no Paralelo 30 Sul, organizado por Lúcia Torres em 2015.
Sou também membro da Academia Celeste, formada por acadêmicos que investigam a Astrologia por diversos pontos de vista, onde apresentei palestras nos anos de 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020.